No outro dia fui descobrir uma coisa muito parva, das mais parvas que já fiz. Eram uns poemas que tinha num caderno. Foi naquela fase em que pensava que podia escrever alguma coisa de jeito (há uns anos atrás). Numa primeira fase pensei mesmo que podiam ser bons, mas depois comecei a lê-los e assustei-me um bocado, até me ri. Agora que os encontro e leio novamente, parece-me de bom tom partilha-los convosco, é que apesar de gostar de me rir sozinho, prefiro faze-lo com companhia, por isso juntem-se a mim e mandem mais uma gargalhada às minhas custas com um desses poemas esquecidos no meu caderno.
O último dia
Acordo todos os dias a pensar:
"Será hoje o dia?"
Levanto-me e caminho até à janela,
Olho a cidade ainda na penumbra da noite.
Ao longe um vulto deambulando pelo passeio
Braceja como quem está a sofrer,
O som mudo da sua voz ecoa na minha cabeça
Os gritos cada vez mais ténues
Anunciam o fim de um corpo inútil.
Será...? Sim.
Esse corpo,
Esse vulto,
Sou eu!
É hoje o dia!
Desculpem ter de recorrer a isto para criar um post, mas a falta de ideias e tempo, não me deu grandes hipóteses de fazer melhor. Ainda está para vir o dia em que tenha um grande tema para abordar aqui.
O último dia
Acordo todos os dias a pensar:
"Será hoje o dia?"
Levanto-me e caminho até à janela,
Olho a cidade ainda na penumbra da noite.
Ao longe um vulto deambulando pelo passeio
Braceja como quem está a sofrer,
O som mudo da sua voz ecoa na minha cabeça
Os gritos cada vez mais ténues
Anunciam o fim de um corpo inútil.
Será...? Sim.
Esse corpo,
Esse vulto,
Sou eu!
É hoje o dia!
Desculpem ter de recorrer a isto para criar um post, mas a falta de ideias e tempo, não me deu grandes hipóteses de fazer melhor. Ainda está para vir o dia em que tenha um grande tema para abordar aqui.