Gostava que me explicassem o porque de hoje em dia cada vez que há um minuto de suposto silêncio, ele começar e acabar com palmas?
Das duas, uma. Ou sou muito burro, ou então são os que batem palmas.
Então não é para ser um minuto de silêncio? Silêncio na minha terra antigamente, era com toda a gente caladinha, sem fazer barulho, fosse ele de que tipo fosse. Barulho com as pernas, com a cabeça, com a boca, ou mesmo com as mãos, não vale.
A meu ver o que se passou foi o seguinte:
Certo dia morreu alguém que se considerava mais importante que os outros e deve ter pedido aos amigos: "Opá, quando eu morrer em vez de ficarem todos calados, batam-me palmas." E eles assim o fizeram, bateram-lhe palmas e toda a gente os seguiu. No minuto de silêncio seguinte como a malta tinha gostado muito daquilo, até porque não curtiam muito estar um minuto (que quando o árbitro se engana a olhar para o relógio, são dois ou três) calados sem fazer nada, decidiram começar sempre a bater palmas a toda a gente que tivesse direito a esse tal minuto.
Se bem que isso de só algumas pessoas terem direito a minutos de silêncio me faz um bocado de confusão, contudo se eu tiver direito a um e for respeitado por todos, já não faz.
De qualquer forma, quem não deve estar nada contente com esta situação é o coitadinho do homem que morreu e quis que lhe batessem palmas para ser diferente. Já deve ter dado mil e uma voltas no túmulo, porque toda a gente tem recebido o mesmo.
Vamos é lá voltar aos bons velhos tempos dos minutos de silêncio, com silêncio a sério e deixar que a pobre alma possa parar com as voltas, voltando a ter o sossego tão desejado.
Das duas, uma. Ou sou muito burro, ou então são os que batem palmas.
Então não é para ser um minuto de silêncio? Silêncio na minha terra antigamente, era com toda a gente caladinha, sem fazer barulho, fosse ele de que tipo fosse. Barulho com as pernas, com a cabeça, com a boca, ou mesmo com as mãos, não vale.
A meu ver o que se passou foi o seguinte:
Certo dia morreu alguém que se considerava mais importante que os outros e deve ter pedido aos amigos: "Opá, quando eu morrer em vez de ficarem todos calados, batam-me palmas." E eles assim o fizeram, bateram-lhe palmas e toda a gente os seguiu. No minuto de silêncio seguinte como a malta tinha gostado muito daquilo, até porque não curtiam muito estar um minuto (que quando o árbitro se engana a olhar para o relógio, são dois ou três) calados sem fazer nada, decidiram começar sempre a bater palmas a toda a gente que tivesse direito a esse tal minuto.
Se bem que isso de só algumas pessoas terem direito a minutos de silêncio me faz um bocado de confusão, contudo se eu tiver direito a um e for respeitado por todos, já não faz.
De qualquer forma, quem não deve estar nada contente com esta situação é o coitadinho do homem que morreu e quis que lhe batessem palmas para ser diferente. Já deve ter dado mil e uma voltas no túmulo, porque toda a gente tem recebido o mesmo.
Vamos é lá voltar aos bons velhos tempos dos minutos de silêncio, com silêncio a sério e deixar que a pobre alma possa parar com as voltas, voltando a ter o sossego tão desejado.